Kathmandu
Kathmandu é uma cidade de contrastes extremos.
E essas diferenças estão nas ruas estreitas onde os hábitos medievais coexistem pacificamente com os cyber cafés. Onde os mais modernos jipes se cruzam com carregadores dobrados pelo peso excessivo de grandes molhos de vegetais.
Os contrastes estão expostos nas inúmeras lojas que vendem ao mesmo tempo peças de lã tradicionais e casacos “polartec”.
Sentem-se na vida social, onde os casais não podem demonstrar afecto em público, mas encontram-se monumentos pelas ruas com gravuras de cenas sexuais explícitas.
O contraste pode-se ver na natureza, que ao mesmo tempo é venerada e destruída em nome do turismo.
Saboreia-se na comida, quando se passa de um menu extenso com pratos dos mais variados pontos do globo, para o prato típico e quase único da cozinha Nepalesa - o Dal Bhat (arroz simples com um molho de lentilhas e caril de vegetais).
As diferenças estão também na devoção com que os Nepaleses se entregam à religião e a uma vida espiritual, e ao mesmo tempo usarem os templos para um fim tão terreno como atar uma cabra ou transformá-los em montras daquilo que têm para vender.
Mas talvez seja isso que torna esta cidade (e mesmo todo o Nepal) tão especial e mágica.
O facto de ser capaz de agradar a todos aqueles que nela procuram a diferença, e àqueles que nela gostam de encontrar as semelhanças…
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